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Debates Sociais | A estupidez defensiva da moradia municipalista

Por: Axe Schettini
29/08/2018 10:24 - Atualizado em 27/06/2022 14:43
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Com o início da caminhada dos candidatos rumo ao dia sete de outubro, começam também as bobagens ditas pelos bonachões que sabem exatamente, de forma cirúrgica, como mudar o Estado e o Brasil. Mas dentre essas picuinhas, chama atenção àquelas manifestações que se tornaram clichê entre o grupo político que, buscando maneiras de inovar para conquistar o voto do eleitor, acabam caindo no ostracismo da mesmice.

O mais bacana de todos é o argumento de que não se vive no Brasil e nos Estados, mas sim nos municípios. Talvez não haja explicações para compreender tamanha falta de bom senso dos candidatos que não conseguem expressar uma forma mais brilhante de demonstrar que o objetivo é mover os recursos que ficam em Brasília e transferi-los para os municípios, onde os prefeitos, em sua maioria, são mais próximos dos cidadãos.

Com a ideia de “Menos Brasília, mais Brasil” os candidatos falam pelos quatro cantos de suas regiões que irão buscar a disseminação dos recursos públicos, fazendo com que o cidadão seja mais beneficiado do que quando o cofre fica recheado na capital do País.

Mas há um grande vão entre as manifestações dos candidatos e a realidade que pode ser construída. Quando se argumenta que o valor fica para União e existe um grande barco burocrata navegando pelo Brasil, é compreensível que a definição seja a realidade do país, pois há muito dinheiro, mas também uma má administração das verbas.

Então o problema não são os recursos ficarem concentrados na capital federal, mas sim a ineficácia administrativa dos prefeitos e governadores que não possuem know-how para conseguir uma fatia do bolo do dinheiro, claro, somadas às milhares de papeladas burocratas que colocam o Brasil na marcha lenta.

É necessário que os candidatos reflitam sobre a tese de que se mora apenas nos municípios, deixando de lado o espírito de patriotismo e de união que busca se pregar nos mais longínquos recintos do desta nação sofrida e desolada.

Que sejamos menos municipalistas, mas mais nacionalistas. Que o Brasil se preocupe com os brasileiros, e não somente com Brasília. Que os recursos sejam distribuídos de forma célere e inteligente. Que os candidatos sejam mais modernos e façam com que esta eleição não seja a mesma de todos os outros anos.

A dor do cidadão é saber que alguns falam o que sabem, mas não sabem o que falam!


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